Quarta-feira, 02 de dezembro de 2015
Mandaguari vai criar rede de combate ? viol?ncia contra as mulheres
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O combate à violência contra a mulher exige ações integradas em diversos níveis, áreas e instâncias. Como problema público, exige políticas públicas, decididas e devidamente apoiadas. E para combater o problema, Mandaguari vai criar uma rede enfrentamento à violência contra as mulheres.
A decisão foi tomada durante o encerramento das atividades do Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher (25 de novembro), na última terça-feira (1º de dezembro), no Centro de Convenções “Décio Bacelar”. A coordenação foi da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
O trabalho de prevenção e conscientização teve início no dia 25 de novembro e foi marcado por atividades em todas as regiões da cidade. O objetivo é ampliar a discussão em torno da violência contra as mulheres, assim contribuir com ações que busquem os direitos das mulheres, seja no enfrentamento das desigualdades vividas pelas mesmas, ou nas estratégias que contribuam na ampliação do desenvolvimento humano e a valorização da vida das mulheres.
Ainda na terça-feira, os participantes das atividades assistiram a uma palestra com a professora doutora Maria Inez Barbosa Marques, com o tema “Os desafios para o enfrentamento à violência doméstica no contexto atual”.
A REDE - O conceito de rede de enfrentamento à violência contra as mulheres diz respeito à atuação articulada entre as instituições e serviços governamentais, não-governamentais e a comunidade, visando ao desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o empoderamento e construção da autonomia das mulheres, os seus direitos humanos, a responsabilização dos agressores e a assistência qualificada às mulheres em situação de violência. Portanto, a rede de enfrentamento tem por objetivos efetivar os quatro eixos previstos na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres - combate, prevenção, assistência e garantia de direitos - e dar conta da complexidade do fenômeno da violência contra as mulheres.
A fim de contemplar esses propósitos, a rede de enfrentamento deverá ser composta por: agentes governamentais e não-governamentais formuladores, fiscalizadores e executores de políticas voltadas para as mulheres (organismos de políticas para as mulheres, ONGs feministas, movimento de mulheres, conselhos dos direitos das mulheres, outros conselhos de controle social; núcleos de enfrentamento ao tráfico de mulheres, etc.); serviços/programas voltados para a responsabilização dos agressores; universidades; órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela garantia de direitos (habitação, educação, trabalho, seguridade social, cultura) e serviços especializados e não-especializados de atendimento às mulheres em situação de violência (que compõem a rede de atendimento às mulheres em situação de violência).
HISTÓRIA - No dia 25 de novembro de 1960, as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana. As três combatiam fortemente aquela ditadura e pagaram com a própria vida. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício, estrangulados, com os ossos quebrados. As mortes repercutiram, causando grande comoção no país. Pouco tempo depois, o ditador foi assassinado.
Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas instituiu 25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em homenagem às “Mariposas”. Ou seja, durante um dia no ano, incitam-se reflexões sobre a situação de violência em que vive considerável parte das mulheres em todo o mundo.
Fonte: Direito da mulher
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