Terça-feira, 08 de março de 2016
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Depois de aparecer como a quinta melhor Educação do Estado no final do ano passado no Índice do Sistema Firjan, Mandaguari voltou a ser destaque em novos índices divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Jornal Gazeta do Povo. No levantamento Mandaguari aparece na 11ª colocação entre os 399 municípios do Estado e em terceiro lugar na Amusep, microrregião que congrega 30 cidades.
Os índices foram levantados pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, que analisou não somente a qualidade como também os investimentos na educação da Rede Municipal de Ensino. No quesito Educação Infantil o município alcançou a nota máxima: 1,000.
Os números mostram que Mandaguari está no caminho certo, concentrando investimentos na melhoria da qualidade da educação, como o ensino apostilado no nível de escolas particulares, a reforma, ampliação e construção de novos estabelecimentos, além da capacitação contínua dos professores das 15 escolas que fazem parte da Rede Municipal de Ensino e a entrega gratuita a partir deste ano de uniformes para os mais de 3.500 alunos do município.
Além de obter o índice máximo no quesito Educação Infantil, Mandaguari obteve boas notas também nos demais: Adequação, que é o percentual de alunos das séries iniciais do ensino fundamental com idade adequada àquelas séries (0,974); Estrutura, que leva em conta o percentual de estabelecimentos com estrutura física adequada (0,792); Ensino Integral (0,781), Formação de Professores, que analisa o número de docentes com ensino superior (0,885); e Qualidade, que leva em conta a nota das séries iniciais do ensino fundamental no Ideb (0,923).
O levantamento divulgado é o primeiro passo para uma grande auditoria para avaliar como as prefeituras estão cumprindo com as metas estipuladas pelos planos de educação nacional e estadual.
Os técnicos do Tribunal de Contas criaram dois índices: Eficácia da Educação Municipal e Eficiência da Despesa Municipal em Educação. O primeiro leva em conta seis quesitos, como matrículas na educação infantil, oferta de ensino integral, nota no Ideb e formação de professores. Desse desempenho, foi analisado o gasto municipal por aluno em 2014, que resultou no indicador de eficiência da despesa. O trabalho teve início em 2015 e por isso foram usados dados do ano anterior.
A conclusão do estudo é de que a aplicação de um grande volume de recursos em educação não impacta, necessariamente, no atingimento das metas dos dois planos de educação.
Fonte: Educao de qualidade
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